segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O INÍCIO DO REGRESSO ÀS TERRAS DE IDANHA -A-NOVA...Por um fio de azeite....


ROSTOS QUE CLAMAM POR NÓS ....
   Hoje  vou falar-vos de uma tradição que não é só das terras da velha Egitânia , mas que existe em muitos locais do nosso país . No entanto , ela traz-me à memória os meus tempos de criança quando , chegada a época da  apanha da azeitona e aí entre as 4 e as 5 horas da manhã  , acordava ao som do búzio tocado no Largo do Espírito Santo (ou do Santo Sprito , do Jardim , Engº Sá e Melo  e , actualmente , 25 de Abril ) ,para  reunir o "pessoal " que dali partia em "ranchos " para realizar tal tarefa . Caminhariam , então  , até ao olival . Elas ,as mulheres  levavam no braço ou à cabeça "por cima da rodilha " a    cesta com  o "fanoco de pã , azêtonas  sapateras ou o meguélho de quêjo" com que se alimentariam  ,cesta essa que utilizariam também  na apanha  das  "azêtonas" ; eles , os homens , carregavam ao ombro o " sarreum " onde haveria idêntico farnel apenas ,por vezes enriquecido com uma pequena "tora " de toucinho já da "salgadêra " . No outro ombro carregavam as escadas com que haviam de subir às "olevêras" e  a manta de "orêlos " para que nenhuma azeitona se perdesse mesmo caindo fora do tendal .As mulheres , muitas vezes , entoavam cantigas para que o caminho lhes parecesse mais curto ; as mesmas se ouviriam ao longo do dia durante a apanha . Chegariam aos campos antes do "estreleum naceri " e voltariam à vila "apous  ele  si pôri". Era uma faina dura que se estendia por todas as freguesias  das terras de Idanha-a-Nova  que sempre foram terras de azeite . Recordo que por todo o concelho havia lagares onde se fazia o azeite que as nossas gentes iriam usar ao longo do ano . O uso do azeite estava de tal modo infiltrado em nós que mesmo  a nossa doçaria tradicional sempre foi feita com ele e nunca com qualquer manteiga . Contudo e, porque os tempos eram outros ,esses múltiplos lagares ,como  de S. Miguel D'Acha , a Olêdo , a Proença -a-Velha , a Idanha-a-Velha , ao Ladoeiro e ,muitos  outros pelas 17 freguesias deste vasto concelho , faziam uma comercialização  local ou regional dos azeites destas terras . A forte corrente migratória dos anos 60 /70 fez com que muitas dessas azeitonas que dantes eram colhidas para comer retalhadas , curadas de salmoura ou transformadas em azeite ,passassem a ficar nas árvores e caíssem ao chão . Mas , eis que os tempos mudaram de novo e ,neste momento , alguns jovens e menos jovens olham de novo para os seus olivais . Associados em torno duma  cooperativa numa terra  sempre conhecida pelo seu dinamismo , o Ladoeiro , lançam  , há 3 anos  o 1º azeite  das terras de Idanha-a-Nova . Porém, não se limitaram a fazê-lo numa qualquer garrafa . Primeiro  criaram garrafas , quais  obras de arte, onde mostraram  aspectos simbólicos  das nossas terras . Agora ,foram mais longe e , apresentam  garrafas de vidro escuro para proteger a qualidade do azeite , numa embalagem onde  nos anunciam que estão de regresso. A maneira como o fazem , as palavras que escreveram , a carga simbólica , que envolve estas garrafas de azeite ,é de tal modo forte que me levou a partilhá-la com todos os que tiverem a paciência de ler este simples blogue   . A época pareceu-me  sem dúvida propícia para abordar tal temática  ...Azeite lembra-nos o Natal , as fillhós (ou filhoses ,como se diz por estas terras)  , as fatias douradas  o bacalhau com as couves" trontchudas" que necessitam desse néctar dos deuses  ;  a  "limparina" de azeite , que como manda a tradição destas terras ,  devemos  colocar no presépio ; a bica de azeite que devemos estará também  na mesa da ceia reunindo toda a família ,antes da caminhada pelos "madêros "  . Muitos virão de longe , do estrangeiro mesmo ...e... é aqui  que sou de novo levada a pensar nessa embalagem e nesse texto maravilhoso que fala de regresso....
    Afinal , nela está a "orige "do mê scrito "  ...É pois com ela , onde nos surge logo  e em destaque a palavra "ORIGEM " que vos quero deixar... Para mim ela carrega vários símbolos : o nome ORIGEM , a oliveira chamando a nossa atenção para a necessidade que o Homem tem de PAZ ; a forma oval da embalagem que , para além de lembrar a azeitona que nos dá o azeite , marca da nossa cultura mediterrânica , nos fala do azeite símbolo de LUZ e , finalmente ,  a mim pelo menos ,.... traz-me à mente pela sua forma oval o "ovo "  que significa "RENASCER " " Será que consigo fazer chegar até vós toda essa simbologia ? Espero que sim.
    Mas ,  vejamos ainda : os rostos da gente da nossa terra ,que representam as 17 freguesias  do nosso concelho ,têm entre 90 e 103 anos ...São lindos, não é verdade ?! E transbordam de ternura ....Falam com os mais novos ... Lembram -lhes aquilo que lhes pode ter sido dito pelas gentes de terras "lá de fora "! e, de como os foram convencendo a ficar por lá  !Falam-lhes da voragem do tempo nas grandes cidades e dizem-lhes que "TALVEZ   SEJA  TEMPO DE REGRESSARMOS À ORIGEM " ...DE REENCONTRARMOS  QUEM  UM  DIA  FOMOS ."
         E que mais  dizem ? Transcrevo de novo ,mas estas palavras que se seguem ,não são da nossa gente . São vozes carregadas de maus presságios , qual coro em peça de Teatro grego....As tais dos "senhores de fora "!!!!
 "  Os meninos que adormeceram nos nossos olhos
                Não têm tempo /e devem recusar acreditar que / Podem mudar as nossas vidas/Sabemos que é difícil aceitar mas / nada resta das crianças que corriam por esta campina fora /Estaríamos mentindo se disséssemos que /vão conseguir encontrar quem um dia foram /Assim , vão ter que entender que /são a coisa mais importante das vossas vidas / Vão ter que explicar aos vossos filhos  que / O Trabalho é mais importante que / A Família / Têm a certeza /Existe Gratidão , Humildade e Bondade/Mas isso não é verdade na nossa era /Esta é uma sociedade com ânsia de glória/Os doutos dizem-nos /Serão uma geração de olhos vazios , de coração que não se mostra /Vocês não acreditam que /Irão transmitir aos vossos filhos saberes de ouro/No futuro / o vosso legado será memória perdida /Não se pode dizer que /Vocês se preocupam com a vossa terra , com as vossas gentes /É evidente que /Vossa geração está perdida , corrompida /É absurdo supor que/ HÁ SONHO NA VOSSA ESPERANÇA ."
               A elas os rostos protectores dos nossos anciãos ,doutos sim , pelo aprendizado da vida respondem :
         "É  TEMPO  DE  INVERTERMOS OS   NOSSOS  VALORES 
               HÁ SONHO NA NOSSA ESPERANÇA
           É absurdo supor que /A vossa geração está perdida , corrompida /É evidente que / Vocês se preocupam com a vossa terra  , com as vossas gentes / Não se pode dizer que /O vosso legado será memória perdida  / No futuro/ Irão transmitir aos vossos filhos saberes de ouro / Vocês não acreditam que / Serão uma geração de olhos vazios , de coração que não se mostra  / Os doutos dizem-vos / esta é uma sociedade com ânsia de glória /Mas isso não é verdade na vossa era / existe Gratidão , Humildade e Bondade / Têm a certeza / A Família / É mais importante que / O Trabalho / Vão ter que explicar aos vossos filhos que /São as coisas mais importantes das vossas vidas / Assim ,vão ter que entender que / vão conseguir encontrar quem um dia foram /Estaríamos mentindo se disséssemos que /Nada resta destas crianças que corriam por esta campina fora / Sabemos que é difícil aceitar  mas / Podem mudar as vossas vidas  /E devem recusar acreditar que /Não têm tempo ."                     
                Assim falou a voz da sabedoria ...Resta-nos combater os coros da tragédia e fazer crescer nos nossos corações os ensinamentos que só a longevidade nos dá ..
                
 

  Desta terra  chamada Ladoeiro ,quero dizer-vos : Pertence ao concelho de Idanha-a-Nova , de que dista cerca de 10 km ; situa-se em plena campina ,possuindo terrenos fertéis e irrigados ; já produziu toneladas e toneladas de tomate tendo mesmo uma fábrica que as "ditas cotas europeias " levaram a fechar ; produz boa fruta e produtos hortícolas  ; é considerada a capital da melancia sendo esta mesma tida , pelas suas características , como a melhor do mundo .Mas ,mais : tem uma igreja com um altar barroco lindo ; possui um "grupo de adufeiras " (música tradicional )e um outro grupo folclórico chamado "Raia dos Sonhos " ; têm uma piscina olímpica e um Hotel ,óptimo, chamado "Idanha Natura "para além  de , a meio da estrada que a liga a Idanha-a-Nova ter  " A Casa das Jardas " --turismo rural de boa qualidade e preço bastante acessível .Rematando : a vista de Idanha-a-Nova, alcantilada no cimo da escarpa do rio Ponsul , é soberba .
       E o azeite que aqui nos trouxe ?! A produção  rege-se pelos princípios da tradição local ,a  partir das 3 castas de azeitonas, cordovil , galega e bical , vinda de todo o concelho . O lagar  é de maquinaria moderna .  Já foi apresentado e tem a designação DOP . Prevê para este ano uma produção de 110 mil litros . Por enquanto ,só está à venda na Cooperativa ,mas a sua comercialização ao nível do país está para breve. Claro que a venda para o estrangeiro também se coloca ....
         Por último , extra virgem ,"É ÓPTIMO "!!Provei-o ,como me ensinaram desde pequena ...molhando o dedo ...seguido de o molhar  dum pedaço de pão ... e se este  for da região ainda melhor!!!




                 
                                Bem Hajam pela vossa visita.
   
                      *** VOTOS   DE   FELIZ   NATAL!!!***
                              

19 comentários:

  1. Cara Quina

    O seu entusiasmo pela sua terra é cativante - e contagioso!

    Que bom que volta a haver quem junte esforços e recupere a produção daquilo que temos de bom - renovando e melhorando onde for necessário.

    Que bom que os mais novos começam a regressar. Mesmo que seja por causa da crise, é sinal de esperança.

    Mais uma vez, gostei daquilo que li e fico grata por isso.

    Beijos

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  2. Bem-haja mais uma vez Fátima ,pelas suas palavras pelas quais espero sempre com a maior expectativa e carinho . Afinal a Fátima é assim como que a madrinha do meu blogue e também a minha mestra nestas artes ...Nunca o esquecerei , pois se há alguma qualidade que os beirões têm é serem reconhecidos .
    Quem assim está grata sou eu
    Beijos

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  3. Quina

    Deixe-se lá disso. Qualquer contributo que eu possa ter dado é nada no todo que a Quina construiu. Tudo aqui é seu.

    Beijos

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  4. Um excelente artigo, que provavelmente podia ser adoptado na minha terram, caso nao tivesse ai colocado tao bem, a pronuncia carateristica da sua Idanha!
    Parabens a esses novos empreendedores e a excelente embalagem do azeite.
    Embora um pouco adiantados, votos de Boas Festas e um Feliz Natal!

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  5. Bem haja pela sua visita e pelas suas palavras . Desejo-lhe também um FELIZ NATAL para si e todos os seus .
    Quina

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  6. Ola amiga raiana
    Gosto do seu texto sobre o azeite e a maneira como a gente falava e ainda fala, que é a mesma maneira da minha terra onde tambem dizem olveras e coisas parecidas
    O seu comentario no meu blogue que agradeço publiquei-o na pagina para que todos possam ver e ficar a saber a verdadeira origem do queijo amarelo
    Volte sempre
    bjssss

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  7. Duas das nossas riquezas, vezinha Quina, o azête e o linguajar...
    Belo "post", como aliás já nos vem habituando!...
    Saudações raianas
    João Adolfo

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  8. Luís , grata por ter gostado do meu blogue e não ter levado a mal a explicação que dei sobre o queijo ."Às vezis podia fiquéri sintido . Sabi , manter viva a nossa manêra de linguajari éi outra das nhas grandis préocupaçons , nã só nas palavras mas tamem na manêra de as dizeri.Atcho que estou a ir por diente .
    Assim ma despeço mandendo-lhe
    muntas vegitas
    Quina

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  9. João Adolfo ,
    Permita-me que acrescente ao azête e ao linguagéri , o quêjo , as tradiçons ,a terra ondi sujemos os pés e....as pessoas .Inda beim que foi do sê agrado o mê "post".
    muntas vegitas
    Quina

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  10. Mais uma vez, grata pela sua dedicação à nossa "ORIGEM". É deliciosa a forma como disseca a embalagem e nos faz chegar muitos dos conceitos, princípios e emoções que estiveram na sua génese. Conversar com estes "jovens" foi uma experiência altamente enlevada, que me marcou profundamente e me fez comprometer com o inconformismo. Quando li o seu post percebi que estamos no caminho certo. Obrigada mais uma vez. Bjinhos. Joana Rossa

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  11. Joana ,ainda bem que gostou...Como disse o meu poeta preferido "Vale sempre a pena / se a alma não é pequena/ pois quem passar além do Bojador / há-de passar além da dor ."F.Pessoa . Ora ,a vossa alma não é de certeza pequena e o vosso Bojador é o esquecimento a que o interior tem estado e parece quererem ainda votá-lo mais ...No entanto , eu continuo a acreditar nos jovens e nos menos jovens e sei que conseguiremos ,passar esse nosso cabo . Vergar o granito de que somos feitos não é fácil e a prová-lo , aí estão vocês e outros sucessos das nossas terras egitanienses .Havemos de lá chegar ou não sejamos nós os descendentes da antiga Lusitânia .
    Quanto a mim , sou mesmo beirã e idanhense de alma e coração ...
    Beijinhos
    Quina

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  12. Olá, Quina!

    Só agora arranjei um bocadinho para ler com mais atenção o seu escrito. Como sempre fala-me de coisas de que apenas tenho alguns laivos de conhecimento mas algumas que nunca esquecerei. As “zeitonas” que, cá em Lisboa, as únicas que comia eram as que vinham lá da terra. As de cá, ficavam “sapateiras”, talvez por causa da água. O toucinho que, ainda na minha terra, menos de 3 anos, eu metia as mãos na masseira, comia e dizia ao meu irmão que eram batatas. As mantas de “arêlos” que sempre me fui habituando a ver a minha mãe a aproveitar todo o pano que podia para o ir cortando, fazer novelos e depois mandar para a terra para lá fazerem umas mantinhas, que ainda tenho. O “azête” no pão frito. Enfim, recordações!
    É bom ver que há quem ainda reme contra a maré e faça ver aos outros que há caminhos que podemos e devemos voltar a trilhar. Oxalá, nestes tempos de correntes para isto e para aquilo, haja uma corrente que nos leve para o caminho certo!


    Posto isto, vou terminar:

    Venho aqui, só para dizer,
    se alguém ainda o não sabe,
    já que o Menino vai nascer,
    que nunca o Natal se acabe!

    Tenha um Bom e Santo Natal.

    Abraço,

    João Celorico

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  13. Bem haja por tudo João , pelas suas palavras e pelos votos de bom Natal que retribuo para si e toda a sua família . Quanto a remar contra a maré ,por mim irei até onde tiver forças ,a gente nova que ,mesmo assim ,começa a surgir na nossa terra , vejo-os como lutadores e creio que também vão resistir . Lá irei esta semana para terras egitanienses , para que as tradições se cumpram .Nada me arranca delas ,mesmo que as crises não parem ....
    Abraço
    Quina

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  14. Passei para desejar um Santo Natal e um ano 2012, tão feliz quanto possível. Sobretudo com muita Saúde, Paz e Amor.Tudo de bom para si, e família.
    Muito interessante este post sobre o azeite e sobre as gentes do Ladoeiro.
    Um abraço e FESTAS FELIZES

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  15. Para si também Elvira .Que o Menino Jesus lhe traga tudo o que deseja , B eijinhos de boas festas .

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  16. Quina

    Como diria o outro: "com o azeite Portugal dá luz ao mundo".

    Também acho uma feliz ideia a Câmara ter dado utilidade a um espaço industrial, atalhando-lhe o caminhar para a decadência, que deu pão a muita gente, tendo sido forçado a abruptamente interromper a laboração mercê das políticas proteccionistas impostas pelos nossos parceiros europeus mais ricos. Oxalá o lagar tenha sucesso para bem da economia local, tirando partido de uma actividade que a custo se vai mantendo.
    Tive a oportunidade de o visitar em Outubro de 2008 por ocasiao de um evento realizado lá, na antiga Saipol, com visita guiada pela própria Joana Rossa, quase em vésperas de estreia, com o início da campanha da azeitona à porta. Pouco ou nada percebo de lagares de Azeite, mas tendo como referência o velho lagar do Tónho Maria, em Toulões, este, mais moderno, pareceu-me com futuro bem augurado.
    Quanto à sua referência aos olivais que mor da emigração ficam com a azeitona por colher, eu até diria mais. Por essa razão alguns olivais se perderam por falta de trato mas pior que isso foram os olivais que ao invés de beneficiarem de subsídios à produção receberam para não produzir. Fica a azeitona nas oliveiras como chamariz aos tordos para os caçadores e ai de quem se atreva a ir lá colher um balde, que seja, para adoçar.

    PS. Peço desculpa pelo “anónimo” mas a verdade é que não consigo deixar aqui comentário identificado. Aliás deixei há tempos um no post anterior que não ficou registado.

    Vegitas

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  17. Chanesco :
    Como vê não é difícil identificá-lo !! Quanto ao "novo azeite " espero que ele tenha sucesso . A Joana e todos os outros merecem pelo empenhamento que têm tido . "Torço"por eles , assim como o faço por todos os que têm a coragem de tentar levar em frente o nosso concelho .
    Muntas vegitas
    Quina

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  18. Já trouxe amiga, já trouxe. O marido venceu a luta contra um cancro. E este foi o melhor presente do Menino Jesus.
    Um abraço

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  19. Elvira , nem supõe como fico contente !!!Já vivi esses momentos de aflição com o meu irmão , mas a minha boa Senhora do Almotão ,acudiu-nos . Ainda bem que o SEU FILHO DIVINO socorreu o seu marido e também a si ...Que tudo continue pelo melhor.
    UM GRANDE ABRAÇO COM VOTOS DE UM NATAL AINDA MAIS FELIZ,
    Beijinhos
    Quina

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