Cai a tarde de mansinho sobre mim,
a Idanha parece incendiar-se,
lá fora o sol queima , é assim ...,
no mês de julho a terra onde nasci !
Nasci p'ra esta vida a toda a pressa,
numa manhã fresca do mês quente ,
nesta mesma Idanha doutra era ,
doutro século ,doutro tempo, doutra gente ...
Hoje , volto sempre à terra onde nasci ,
nela procuroa calma já perdida ,
por outras terras , lugares que já vi,
sem nunca deixar esta à despedida.
Dos rigores do inverno e do verão,
sempre comigo levei a saudade ,
e por isso voltei , volto e porque não?!,
ontem , hoje e sempre até quedar-me...
Quina Salgueiro , Idanha , 8/7/2003
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